Este é um dos "blogs" da Casa Comum das Tertúlias. Estão todos convidados a enviar textos ou notícias de actividades para o "blog". O nosso "blog" não pretende ser usado para difamar ninguém, nem para fomentar o boato. Para isso, há muitos outros que podem servir esses intentos. Em tempos de Censura, aqui estamos para exterminá-la e dar combate aos novos inquisidores.

sexta-feira, outubro 01, 2010

Centenário da República (I): comemorações em Castelo Branco (II)



Convite

O Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco organiza uma Palestra intitulada "A República e a Educação Republicana em Castelo Branco e a sua região: alguns factos, personagens e acontecimentos", com a Dra. Maria Adelaide Neto Salvado, a 6 de Outubro de 2010, 4.ª-feira, pelas 16h 30m, na sala de audiovisuais. No final da palestra será servida uma merenda com "Paladares de ontem e de hoje".
 
Obras da Dra. Adelaide Salvado que abordam largamente o papel República: A Confraria de Nossa Senhora do Rosário de Castelo Branco - Espelho de quereres e sentires (A Mar Arte, 1998), O Colégio de S. Fiel: centro difusor da Ciência no interior da Beira (2001).

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quarta-feira, junho 17, 2009

A palestra com Joaquim Furtado [sobre “A Guerra em África: 1961-9174”]*

No dia 29 de Maio de 2009, o jornalista e autor do documentário “A Guerra” [RTP1], Joaquim Furtado, foi à escola EB 2,3/S José Silvestre Ribeiro que fica em Idanha-a-Nova. O jornalista deu duas sessões, a primeira para os nonos anos e secundário e a segunda foi para os sextos, mas houve uma turma do oitavo ano que acabou por assistir. As palestras foram sobre a “Guerra Colonial”. A palestra foi organizada pelo professor Luís Norberto Lourenço (professor de História e Geografia de Portugal) e assistiram também as professoras Elisabete Cristóvão e Helena Lopes.
Eu assisti à segunda sessão. Nesta sessão estavam duas testemunhas da guerra: um antigo militar (combatente português na Guiné-Bissau) e um civil, a D. Ana Paula que foi vítima da guerra, em Angola.
Pelo que alguns alunos do 9.º A dizem, houve uma aluna, a Ana Rita Gil, que deu o seu testemunho, porque o seu tio morreu naquela guerra.
O jornalista começou por perguntar o que é que os alunos sabiam sobre a guerra. Alguns responderam, outros não. Depois o Joaquim Furtado fez uma pergunta à qual iria responder e começar a história, a pergunta foi: “Porque é que a guerra começou?”. Começou a dar o seu testemunho e quando acabou de contar o que sabia houve um militar que contou o que realmente se tinha passado. Contou sobre o quanto sofriam os militares e as outras pessoas, que havia muita gente que era obrigada a ir para a guerra.
Depois tivemos o testemunho de uma senhora [Ana Paula] que perdeu a mãe na guerra. Os militares [guerrilheiros da UPA/FNLA] entraram-lhe pela casa dentro e deram um tiro na mãe. (Notava-se que ainda não tinha recuperado muito).
E foi basicamente isto que se passou.
Eu gostei da palestra e achei interessante, aprendi algumas coisas (muitas).

*Por: Eduarda Mateus

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