A Casa Comum das Tertúlias no "Porta da Estrela"
SECÇÃO: Cultura
Casa Comum das Tertúlias em Seia
A “Casa Comum das Tertúlias”, de Penamacor, vai abrir novas frentes culturais. A primeira vai ser em Seia, em Dezembro, não se conhecendo ainda mais dados sobre as iniciativas nesta cidade serrana.
A Casa Comum das Tertúlias (CCT) nasceu – em 2004 – da união da “Tertúlia” com a “Tertúlia Itinerante”, ambas organizadas pelo albicastrense Luís Norberto Lourenço. A primeira, activa em Castelo Branco desde Outubro de 2001, reunia quinzenalmente e a segunda (em Outubro de 2002), surgiu para dar resposta a vários desafios e aproveitando a itinerância que a vida de docente impunha ao seu organizador, por isso, sem periodicidade nem sede definida, agindo culturalmente em: Portalegre, Nisa, Penamacor, Vila Nova de Paiva, Marvão, Sátão, Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, Cidade Rodrigo, Mangualde, Porto, Proença-a-Nova e em Dezembro na cidade de Seia, sem nunca abandonar o projecto de Tertúlia em Castelo Branco.
Em 2003, Luís Lourenço adquiriu uma casa em Penamacor e, tendo arranjado uma sede fixa, decidiu juntar as duas Tertúlias, e chamou à sede Casa Comum das Tertúlias.
A Casa Comum das Tertúlias é um espaço democrático, plural, de cidadania, de reflexão e intervenção: cultural, social e política, dando primazia à divulgação, promoção e dinamização da Cultura e à criação cultural e pugnando por uma cidadania plena.
Entre as actividades realizadas destaca-se a apresentação de livros, revistas e fanzines, a organização de tertúlias, de exposições (cerâmica, desenho, escultura, fotografia, pintura...), declamação e distribuição de poesia, concertos de música...
A CCT (e as tertúlias que a originaram), nas suas 102 iniciativas, já se reuniu em mais de 30 espaços diferentes, em várias localidades, juntando mais de 200 pessoas diferentes, participando, nas tertúlias, pessoas de todas as idades, homens e mulheres, com as mais variadas profissões, interesses, habilitações literárias e opções politico-partidárias.
Apesar da aquisição da casa onde terá a sua sede, onde obviamente decorrerão a maior das iniciativas, não significa que a CCT deixe de intervir, onde e quando achar necessário. O “formato” de tertúlia como forma de intervenção e reflexão, de cidadãos para cidadãos, não tem a preocupação da “falta de tempo”, sempre presente quer em debates televisivos ou radiofónicos.
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