Castelo de Castelo Branco ou a Arqueologia que teima em afirmar-se
É por estas e por outras que as escavações arqueológicas terão de continuar.
As obras que esperem. Não está em causa a construção de nenhum hospital!
Os ganhos culturais, históricos, arqueológicos e turísticos serão bem maiores do que uma maior demora das obras, fruto, de resto, de um mau trabalho prévio.
A guerra da arqueologia teve vários capítulos:
"A guerra das árvores",
"Os colherins gigantes atacam de novo"...
depois dos célebres episódios das
"(Re)Descobertas das muralhas albicastrenses",
"Os panos pretos"
e "O Mistério da capela desaparecida".
Ao contrário do que certa historiografia oficial de cariz revisionista defendia,
nem tudo é do séc. XIX e afinal onde não havia nada...
BASTA!
Párem as máquinas!
Invista-se 1% do dinheiro que se deu aos bancos
(prémio pelo mau trabalho na aplicação do dinheiros dos clientes)
na continuação e alargamento da área de intervenção dos trabalhos arqueológicos a toda a zona envolvente do da Igreja de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco.
É o nosso programa mínimo.
São os historiadores, os arqueólogos, os homens de cultura e os amantes (e não dizemos amigos) de Castelo Branco que o defendem e exigem.
Cumpre torná-lo possível ou pressionar nesse sentido:
à UNESCO, ao Governo, ao Ministério da Cultura (está aí alguém?), aos deputados eleitos por Castelo Branco, ao IGESPAR, ao Governo Civil, à Câmara Municipal de Castelo Branco, à Assembleia Municipal de Castelo Branco, à Junta de Freguesia de Castelo Branco, aos profissionais de Arqueologia e de História e suas associações, ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior, à SAMFTP (amigos dum museu fundado por arqueólogos), aos jornalistas comprometidos com a sua cidade, aos albicastrenses...
Deixamos aqui uma proposta muito concreta e viável de promoção do turismo:
- ao mesmo tempo que decorrem as escavações arqueológicas, deverá criar-se uma zona envolvente de protecção, vigiada, com visitas guiadas (pagas, como uma forma de financiamento dos trabalhos) sobre o que está a ser encontrado... abrindo o apetite para que voltem 15 dias, um mês depois verificar a evolução dos trabalhos, aguardando com expectativa a publicação dos trabalhos sobre as escavações e pela visita à exposição das peças no nosso Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (museu de arqueologia, antes de tudo).
Etiquetas: Arquelogia, Castelo, Castelo Branco, escavações arqueológicas
2 Comments:
Ora aí está lago que eu defendi à cerca de um ano num trabalho de seminário, no âmbito do meu mestrado... infelizmente eu não soube explicar de forma clara esta ideia, apesar da orientadora do trabalho o ter considerado um projecto promissor, faltou desenvolvê-lo, talvez um dia o faça...
Carlos Boavida
4:02 da tarde
E aluno da Prof-Rosa? Não quer deixar contacto?
6:11 da tarde
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