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domingo, outubro 19, 2008

Ou quando a Arqueologia teima em dizer presente

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6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tendo em conta que essa estrutura posta a descoberto à entrada da Igreja de Santa Maria do Castelo já tinha sido identificada pelo Dr. João Henriques Ribeiro, lá pelos anos de 1982/83, como demonstram os relatórios de escavação e alguns artigos publicados; pode perguntar-se que raio de pesquisa é que foi feita antes de começar a obra para não se ter previsto que se poderia ver a estrutura outra vez e que ela poderia ser um problema ao rápido desenvolvimento do projecto?
E afinal? O que é que vão pôr assim de tão importante à volta da igreja que não podia estar um pouco mais afastado?

Yzark

4:46 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

O Dr. Joaão Henriques Ribeiro foi consultado ao que se sabe. Esse dr. fazia parte da comissão de acompanhamento do projecto Polis que foi quem concebeu o projecto.
E já agora Izark, como é que justificará o abandono de uma fabulosa campa sepulcral templária recolhida agora no local ao lado do célebre quadrado 118? Quanto ao resto pergunte à drª Silvia Moreira, arqueóloga da Câmara.identifica-se com essas escavacações dos anos oitenta?
P.

1:49 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

pergunta bem . Mas que artigos são eses?

2:42 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

O Izark é um bocas não faz nada só comenta

2:43 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

E já agora Izark, como é que justificará o abandono de uma fabulosa campa sepulcral templária recolhida agora no local ao lado do célebre quadrado 118?

- Eu não justifico nada, porque se isso realmente aconteceu é deveras escandaloso!!!
Sempre achei que aquela necrópole era grande demais para só terem sido recolhidas (nos anos 80), apenas uma tampa de sepultura e 11 cabeceiras... mas eu não estive lá, nessa altura ainda nem sequer existia.
Da mesma forma também não encontro justificação para não se ter feito o levantamento e estudo de toda a necrópole então identificada.


identifica-se com essas escavacações dos anos oitenta?

- Conheço os trabalhos que foram feitos e concordo que foram mal, mas infelizmente naquela época não se fazia arqueologia como hoje. Ou será que é felizmente, tendo em conta as destruições recentes, ao menos nos anos 80 não se destruiu nada, o que não foi recolhido ficou lá (tipo reserva arqueológica!)



pergunta bem . Mas que artigos são eses?

- Eu sei que eles são difíceis de encontrar, mas existem:
*RIBEIRO, João Henriques (1984) – “Trabalhos de Campo (1981): Castelo Branco” in Informação Arqueológica – Boletim de Informação Arqueológica Portuguesa, n.º 4; coord. Susana H. Correia; Departamento de Arqueologia do Instituto Português do Património Cultural, Lisboa (pp. 57-59)
*RIBEIRO, João Henriques (1985) – “Trabalhos de Campo (1982/83): Castelo Branco” in Informação Arqueológica – Boletim de Informação Arqueológica Portuguesa, n.º 5; coord. Susana H. Correia; Departamento de Arqueologia do Instituto Português do Património Cultural, Lisboa (pp. 63-64)
*RIBEIRO, João Henriques (1987) – “Cerâmica medieval nas escavaçãoes da zona do castelo de Castelo Branco (Portugal)” in Actas do II Colóquio Internacional de Cerámica Medieval en el Mediterraneo Ocidental, Toledo (pp. 277-281)
*RIBEIRO, João; AZEVEDO, Leonel (2001) – “Os jardins do Paço Episcopal de Castelo Branco”; Câmara Municipal de Castelo Branco

Há também os relatórios das escavações. São 6 e podem ser consultados nas instalações do ex-IPA, na Av. da Índia em Lisboa (pelo menos enquanto as obras do novo Museu Nacional dos Coches não correrem de lá com o arquivo). Junto com esses estão também os relatórios da intervenção levada a cabo pela arqueóloga da CMCB e o Dr. Pedro Salvado em 2000 e o relatório prévio das escavações actuais.

Yzark

5:49 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

O "colherim" municipal volta a atacar... tem sido visto lá para as bandas do Largo de S. João.
Quem o pára?

6:08 da tarde

 

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