Este é um dos "blogs" da Casa Comum das Tertúlias. Estão todos convidados a enviar textos ou notícias de actividades para o "blog". O nosso "blog" não pretende ser usado para difamar ninguém, nem para fomentar o boato. Para isso, há muitos outros que podem servir esses intentos. Em tempos de Censura, aqui estamos para exterminá-la e dar combate aos novos inquisidores.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Sobre "Os carrascos voluntários de Hitler: o povo alemão e o holocausto"*

Os carrascos voluntários de Hitler: o povo alemão e o holocausto, Daniel Jonah Goldhagen, 1ª ed. Lisboa: Editorial Notícias, 1999 (Biblioteca da História, 18), 743 p. ISBN 972-46-0861-1 (o original é de 1996; ISBN 0-679-44695-8). D.L. nº 134040/99.

É uma obra volumosa, de teor académico, por isso mesmo onde abundam as notas, algumas delas muito extensas, no entanto é de leitura fácil (mesmo não sendo um romance...).

A leitura, em si, é fácil pela clareza da exposição... no entanto, não é para todas as sensibilidades.

Confirmei alguns conhecimentos que já tinha sobre o tema (o anti-semitismo: na Alemanha), aprofundei outros e modifiquei alguns, que outras leituras, documentários e filmes me tinham levado a conslidar e a ter com certos.

Entre estes últimos: a origem tão profunda do anti-semitismo em geral e na Alemanha em particular, o seu cariz, a sua propagação e presença na vida dos alemães duma forma obsessiva, a adesão maior do que sopunha dos alemães ao genocídio dos Judeus...

Os alemães (da Idade Média até hoje!?) em geral e muitos dos povos ocupados ("libertados") pelos nazis ficam muito mal na fotografia (para não dizer mais) em termos morais, éticos...

Comecei a ler a obra mal a comprei, conheci-a desde que foi publicada, contudo só comprei o livro este ano.

Li pouco mais de metade da obra até agora (ainda asssim... 375 páginas ) o que me permite, sem defraudar, aconselhar a sua leitura.

Esta minha partilha poderia vir a ser feita numa comunidade de leitores ou numa tertúlia com outros leitores da mesma obra.

Aqui deixo o repto...

*Por: Luís Norberto Lourenço