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quinta-feira, março 01, 2007


A capa do livro anteriormente referido.

A pedido do tertuliano AJP, as citações do livro "Os carrascos voluntários de Hitler":

A grande quantidade de instituições e grupos que aderiram e até pregaram o anti-semitismo na Alemanha do século XIX abrangia praticamente todos os sectores da sociedade.
pp. 96

Na verdade, já no final do século XVIII, Dohm reconhecia que a maneira como os anti-semitas caracterizavam os judeus sugeria que «devemos varrer os judeus da face da Terra».
pp. 114

Nos arredores de Ludwigshaven, uma curva perigosa na estrada exibe o seguinte aviso aos condutores: «Guie com cuidado, curva acentuada – judeus, 120 quilómetros por hora!»
pp. 145

«Este povo tem de desaparecer da face da terra.»
Heinrich Himmler,
«Discurso aos dirigentes do Partido Nazi», Posen, 6 de Outubro de 1943

pp. 205

[Hitler] afirmou: «Hoje, serei uma vez mais um profeta: se os financeiros judeus internacionais dentro e fora da Europa conseguirem fazer os países mergulhar de novo numa guerra, o resultado não será a bolchevização do planeta e, portanto, a vitória dos judeus, mas sim a aniquilação da raça judia na Europa!»
pp. 222 e 223

Incitados e apoiados pelos alemães, os lituanos, numa orgia frenética de cacetadas, vergastadas e tiros, chacinaram 3800 judeus nas ruas da cidade [Kovno].
pp. 300

«Ainda hoje recordo que estávamos mesmo em frente do bunker, quando um rapazinho de cinco anos saiu de lá a rastejar. Foi imediatamente agarrado por um polícia e posto de lado. Depois, o polícia encostou-lhe a pistola ao pescoço e deu-lhe um tiro. Era um polícia no activo [Beamter] que, enquanto esteve connosco, desempenhou funções de enfermeiro. Era o único enfermeiro do pelotão.»
pp. 366, depoimento citado no livro.

Quando estavam finalmente prontos, os alemães obrigavam os judeus a marchar até aos vagões de caminhos de ferro que os esperavam e onde eram enfiados aos pontapés, socos e chicotadas, ou até ao local escolhido para a execução, onde abatiam um grupo de judeus após outro.
pp. 363

Os alemães pertencentes a nove batalhões de polícia, num total de 4500 homens ou mais, sabia efectivamente que não tinham de participar nas matanças genocidas e, no entanto, com quase unanimidade, escolheram matar e continuar a matar. (…)
Ao escolherem não se eximirem ao genocídio dos judeus, os alemães dos batalhões de polícia afirmaram eles próprios que queriam ser carrascos genocidas. (…)
A categoria de ser humano não se lhes aplicava… (…)
O judeu não era reconhecido por nós como sendo um ser humano.

pp. 432

A ração oficial diária de alimentos para os judeus do ghetto de Varsóvia era de 300 calorias. Para os polacos era de 634 calorias e, para os alemães, de 2130.

pp. 447