Memória tertuliana: fotografia da última tertúlia
(Fotografia parcial da tertúlia, da autoria de Paula Pina)
Decorreu no dia 18 de Novembro de 2006, das 16h às 19h a tertúlia: Apresentação do livro “A Formação da Sociedade Liberal” da autoria da Dra. Benedicta Maria Duque Vieira, uma edição CEHCP do ISCTE, apresentado por: Profa. Doutora Miriam Halpern Pereira (Dir. "Ler História"; ex-Directora da Torre do Tombo), Profa. Doutora Luísa Tiago de Oliveira (Presidente do CEHCP), com leituras da Dra. Cecília Vaz (produtora teatral) e moderada por pelo organizador do evento Dr. Luís Norberto Lourenço, no Cybercentro de Castelo Branco, uma iniciativa da Casa Comum das Tertúlias, com o apoio do Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa (CEHCP) do ICSTE.
Entre os 33 (trinta e três) tertulianos presentes, alguns habituais: Dr. Lopes Marcelo, Dra. Maria João Capelo, Dr. Celeste Capelo, Dr. António Raposo, Dr. Carlos Semedo, Dra. Maria da Luz, Dr. João Ribeiro, Dr. Florentino Beirão, José Ribeiro… com a participação ainda: da Dra. Aida Rechena, Directora do Museu de Francisco de Tavares Proença Júnior, da Dra. Elisa Pinheiro, Directora do Museu dos Lanifícios da UBI, da Dra. Cristina Granada, Vereadora da Câmara Municipal de Castelo Branco, da Dr. Deolinda Bastos, Vice-presidente da Sociedade de Amigos do Museu de Francisco de Tavares Proença Júnior, do Eng.º Lopes Dias, Curador do Pólo do Museu Cargaleiro de Castelo Branco, do Dr. Próspero dos Santos, do Dr. Francisco Goulão, do Dr. Artur David, da Dra. Catarina David, da Dra. Maria Adelaide Salvado…
Segundo a prática tertuliana abriu a tertúlia com a intervenção do organizador e moderador, contextualizando a iniciativa e apresentando os convidados, fazendo os justos agradecimentos a quem cedeu o espaço para a iniciativa, o Cybercentro de Castelo Branco, a quem a apoiou a iniciativa, o CEHCP, à autora e às apresentadoras.
Palavra tomada seguidamente por Luísa Tiago de Oliveira, apresentando o CEHCP e a autora, a que se seguiu Miriam Halpern Pereira abordando a obra apresentada, depois a autora falou da sua obra, acompanhando a exposição do tema com uma apresentação em PowerPoint com 10 imagens, finalizando a primeira parte da tertúlia com uma bela leitura de alguns textos por Cecília Vaz, após a qual se seguiu a tertúlia propriamente dita, com várias perguntas à autora e várias opiniões formuladas.
Este estudo publicado em livro, nas palavras da autora “nasceu da colaboração pedida para integrar a equipa de autores de um volume da Nova História de Portugal, com um capítulo sobre classes sociais em Portugal na 1ª metade do século XIX, coordenado por A. H. de Oliveira Marques e dedicado à instauração do Liberalismo”.
Os limites cronológicos adoptados: 1815 (Congresso de Viena) e 1851 (Início da “Regeneração” em Portugal).
Tópicos do livro: a configuração da sociedade; a estrutura da sociedade: classes e grupos sociais e as características dos grupos sociais (clero; nobreza; a sociedade nos campos; negociantes, retalhistas e vendedores ambulantes; artesãos, industriais e operários; magistrados e juristas; militares).
O número de participantes que significa o 3º mais elevado de todas as iniciativas por nós organizadas em Castelo Branco, sendo a 7ª mais participada das mais de 130 iniciativas levadas a cabo em 9 localidades desde erguemos este projecto cívico.
Quando chamamos a este projecto Casa Comum das Tertúlias, não o fazíamos por propaganda, era um projecto já em marcha, testemunham-no os nossos tertulianos: novos e velhos, homens e mulheres, portugueses, espanhóis, franceses, brasileiros, angolanos, cabo-verdianos, ucranianos, russos, juízes e advogados, alunos e formadores, educadores de infância e professores, de 1º ciclo ao politécnico e à universidade, autarcas e governantes, jornalistas, padres, arquitectos e engenheiros, economistas, contabilistas, sociólogos, historiadores, arqueólogos, astrónomos, médicos, dentistas e enfermeiros, farmacêuticos, técnicos de óptica, domésticas, psicólogos e psiquiatras, comerciantes, empresários e agricultores (biológicos incluídos), agrónomos, técnicos de emprego, ambientalistas, sindicalistas, bibliotecários e arquivistas, conservadores e curadores de museus, escritores, poetas, pintores, ilustradores, escultores, ceramistas, músicos e compositores, actores e actrizes, activos, desempregados e reformados, militantes partidários e apartidários, políticos e apolíticos, monárquicos e republicanos, nacionalistas, regionalistas, iberistas, laicistas, ateus e religiosos, anarquistas, bloquistas, comunistas, socialistas, sociais-democratas, ecologistas, populares…
O que os move? A democracia em exercício: o convívio cívico, a reflexão partilhada, o debate sério, a sã discussão, o DIÁLOGO (tão perseguido). Em suma, ouvir e ser ouvido, sem censura.
A Casa Comum das Tertúlias, fundada a 5 de Outubro de 2001, em Castelo Branco, é um espaço democrático, plural, de cidadania, de reflexão e intervenção: cultural, social e política, dando primazia à divulgação, promoção e
dinamização da Cultura e à criação cultural e pugnando por uma Cidadania plena, por uma Democracia não meramente formal e pelo desenvolvimento do Interior, sobretudo da nossa Beira Baixa.
Organização:
Casa Comum das Tertúlias / Luís Norberto Lourenço
E-mail: luis.lourenco@portugalmail.pt
Blogs:
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http://casacomumdastertulias.blog.pt
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Sítio: http://casacomumdastertulias5out2001.planetaclix.pt
Mais em: http://castelobrancoagendacultural.blog.pt
Apoio:
CENTRO DE ESTUDOS DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA
Ed. ISCTE • Avenida das Forças Armadas • 1649-026 Lisboa
Tel.: 21 790 30 94 * Fax: 21 790 30 14
E-mail: cehcp@iscte.pt
Sítio: http://www.cehcp.org
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